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Influenciador é preso e acusa PM de perseguição em Feira de Santana; "dedo na cara dos policiais", contesta major

Em vídeos feitos por um cinegrafista amador, Guilherme é visto algemado, conduzido pelo pescoço em direção ao camburão de uma viatura.

Por Mateus Xavier

Influenciador é preso e acusa PM de perseguição em Feira de Santana; "dedo na cara dos policiais", contesta major
Créditos da foto: leitor/Aratu On

Guilherme Santos, influenciador do município de Feira de Santana, a 115 km de Salvador, foi preso, na noite de quinta-feira (25/11), enquanto comemorava a vitória da seleção brasileira durante uma festa.

Em suas redes sociais, ele contou que foi detido injustamente, versão contestada pela Polícia Militar. Em vídeos feitos por um cinegrafista amador, Guilherme é visto algemado, conduzido pelo pescoço em direção a uma viatura da 65ª Companhia Independente (CIPM). Muita confusão e tumulto são vistos, e pessoas reclamam da atitude dos agentes. 

Em suas redes sociais, na manhã desta sexta (25/11), Guilherme afirmou que foi agredido, e que não houve desacato da sua parte, caracterizando a atitude dos agentes como agressiva.

"Não tinha tumulto, nem briga, estávamos entre amigos. Os agentes pediram para desligar [um som automotivo], eu disse que desligaria e apresentaria os documentos do carro também. Porém, um dos policiais foi para cima de uma amiga minha que filmava tudo, agredindo ela", afirmou o jovem. 

Dentro da viatura, Guilherme detalhou como aconteceu. "Não me levaram direto para a viatura, andaram pela cidade toda comigo na viatura, fui levado para a delegacia e liberado depois", ressaltou. O influencer ainda relatou que sofreu perseguição. "Não sou contra a polícia, mas eles insistem em implicar comigo. Isso é unicamente racismo". 

OUTRA VERSÃO 

Entrevistado pelo Aratu On, o comandante da 65ª CIPM, major Denis Anderson, informou que as autoridades receberam diversas denúncias de pertubação da ordem pública ocorrendo na região do Aviário, em Feira 7. "Nossas unidades chegaram no local agindo da forma como manda o protocolo, com conversa e entendimento pacifico", disse.

Contradizendo a versão de Guilherme, o responsável da unidade detalhou um evento mais conflituoso. "A guarnição contatou Guilherme, pedindo o desligamento do som. O jovem foi ríspido com os militares, disse que não desligaria. Ele chegou a colocar o dedo na cara do policial, o que se configura como desacato. Quando informamos que ele seria conduzido, ele resistiu e incitou a população contra o efetivo", ressaltou o major. 

Com isso, na versão do PM, uma viatura foi depredada pelos populares, que atiraram garrafas contra os militares. "Não tentamos tomar o celular de ninguém, existem vários vídeos onde os policiais pedem para não ter seus rostos filmados. O autor nega, e mesmo assim deixamos filmar", confrontou.

O comandante da 65ª CIPM ainda negou a versão dada pelo influenciador sobre o trajeto dado pela viatura. "Também conduzimos ele para o posto médico do Tomba, para o corpo de delito, e, após, à delegacia", completou.

Sobre as supostas perseguições afirmadas por Guilherme, o major negou que existam, e salientou o que deve ser feito nas próximas vezes. "Ele deveria contactar a Prefeitura, pois mexe com questões de trânsito e poluição sonora. Com a autorização da Prefeitura, a PM poderia até oferecer policiamento ao local", finalizou. 

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